Publicado em 18/08/2023 às 9h45
por Redação
O Tribunal de Justiça de São Paulo liberou na última quinta-feira, 18 de agosto, a retomada da Ponte Pirituba-Lapa, cujas obras foram interrompidas em abril de 2020. O projeto estava travado na justiça há mais de três anos em razão de uma ação movida pelo Ministério Público de São Paulo que julgou irregular a licença ambiental da ponte por não contemplar, originalmente, a construção das alças de acesso pela Marginal Tietê. Apesar da boa notícia, ainda não há previsão para que a construção seja efetivamente retomada. Em nota, a Prefeitura afirma que “as tratativas administrativas para retomada do contrato, mobilização das equipes da empresa contratada e a reativação do canteiro de obras serão iniciadas assim que o TJ-SP publicar o acórdão da audiência.”
De acordo com a administração municipal já foram gastos cerca de R$ 3,5 milhões com serviços de manutenção e segurança para manter os canteiros vazios em ordem. Até o momento, as obras da Ponte da Raimundo já consumiram R$ 33,9 milhões dos cofres municipais, dos R$ 209,5 milhões totais previstos.
Melhorias na região
A Ponte Pirituba-Lapa terá faixa exclusiva de ônibus, ciclovia e mão-dupla, além de contemplar o alargamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães. Segundo a Prefeitura, A ligação viária vai descongestionar as pontes da Anhanguera e do Piqueri, encurtando o trajeto até a Lapa. Estudos mostram que, com o remanejamento de linhas de ônibus da região, os usuários do transporte público terão suas viagens encurtadas em até 36 minutos por dia entre os terminais Pirituba e Lapa.
ADVOCACIA: Defendendo a Justiça e os Direitos individuais:
PONTE PIRITUBA-LAPA-Parada a mais de 3 anos, travada pelo TJSP;
RODOANEL-novo contrato de concessão do trecho norte com retomada questionável.
É inaceitável e indigesto ver como o poder público em seus diversos órgãos não têm nenhum compromisso com a população e com o dinheiro público. A começar com a aprovação de uma obra sem a devida análise dos aspectos que possam interrompê-la. Só interesse político.
Ambas as obras sofrem deterioração do tempo e o poder público faz de conta que cuida do interesse social. Isto sem contar de outras obras também paralisadas que garantem o cabide público, sem qualquer compromisso público e/ou respeito ao cidadão.