Publicado às 10h30
Com informações do Estadão
Do lado do consumidor, já falta tomate, batata e mamão, entre outros alimentos. Mas, sob o ponto de vista do comerciante, a perdas parecem não ter fim com a crise. Para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), a paralisação dos caminhoneiros resultou em um efeito negativo nas finanças.
Segundo balanço do entreposto, localizado na Vila Leopoldina, os atacadistas deixaram de comercializar 29 mil toneladas de produtos só na semana passada.
Na última segunda-feira, apenas 10% do volume normal, o equivalente a 11 mil toneladas, havia sido comercializado. Com esse baque nas vendas, o fluxo financeiro desceu de R$ 158 milhões para R$ 86 milhões.
Crise na Ceagesp após greve
No início da greve, como houve antecipação das entregas, o prejuízo foi minimizado. Entretanto, com o passar dos dias, muitos caminhões de outros Estados ficaram impedidos de seguir viagem, o que comprometeu a chegada de produtos ao entreposto.
Sobre o desabastecimento, a Ceagesp afirma que segue recebendo produtos provenientes do cinturão verde de São Paulo, como folhas, pimentão, pepino, tomate e chuchu. Além disso, produtos que podem ser estocados, como maçã, pera, abóboras e frutos importados, também estão disponíveis no entreposto.

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