Publicado em 30/03, às 10h20
Por Priscila Perez
Em visita ao Hospital da Brasilândia no último sábado, 28 de março, o prefeito Bruno Covas anunciou a instalação de 150 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 30 de enfermaria no local para o tratamento de pacientes com coronavírus. Segundo ele, a previsão é que o hospital comece a funcionar em 40 dias. “Teremos mais 150 leitos de UTI, no Hospital da Brasilândia, para atender a cidade de São Paulo nessa luta contra o coronavírus.” A inauguração, entretanto, será parcial e focada, exclusivamente, no atendimento desses pacientes. Para isto, serão investidos R$ 15 milhões em equipamentos. Uma Organização Social também será contratada pela Prefeitura de São Paulo para gerir a unidade. A princípio, não haverá atendimento de Pronto-Socorro.
Acompanhado do secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, Covas destacou a criação de 725 novos leitos de UTI na capital para garantir o atendimento da população durante a pandemia. “Nós tínhamos a expectativa inicial de acrescentar 490 leitos de UTI aos 507 que já existiam, agora a gente já trabalha com acréscimo de 705 leitos de UTI “, explicou.
Edson Aparecido ressaltou durante visita ao local que o Hospital da Brasilândia, uma antiga reivindicação da zona noroeste, será inaugurado integralmente em dezembro deste ano. “Será um hospital geral e maternidade, com 305 leitos”, pontuou. Cerca de 2,2 milhões de pessoas serão beneficiadas. “A Prefeitura já investiu R$ 275 milhões e vai investir mais R$ 90 milhões nesse ano para que a gente possa, até o fim de 2020, entregar o hospital completo a população”, completou o prefeito.
Histórico
As obras da unidade foram retomadas em 2017, após revisão do projeto e redução dos custos totais. A construção, que teve início em junho de 2015, foi suspensa em dezembro de 2016 para análises técnicas e financeiras do projeto.
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