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Pichadores são condenados a mais de 30 anos de prisão por matar dentista e ferir pai na Vila Jaguara

Quatro acusados ainda devem ser julgados pelos crimes em SP. Os seis tinham pichado a casa das vítimas, que saíram na rua para tirar satisfação com o grupo

Publicado às 10h30

G1 São Paulo

Dois dos seis pichadores acusados de participar do assassinato de um dentista e da tentativa de matar o pai dele em 2016 foram condenados por homicídio e tentativa de homicídio nesta quinta-feira (28).

Após quase dez horas de julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista, o júri condenou Marivone Pereira da Silva a 32 anos de prisão por homicídio qualificado pela morte do dentista Welinton da Silva e pela tentativa de homicídio qualificado do pai, Manoel da Silva.

Segundo o juiz, Marivone estava muito abalada e, por isso, não tinha condições de ouvir a sentença.

O outro réu julgado nesta quinta, Anaílson Costa da Silva, está foragido. Ele foi condenado a 33 e 3 meses de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, associação criminosa e pichação.

A defesa de Marivone e de Anailson entraram com recurso pedindo a anulação do julgamento. Os outros quatro acusados de participarem do crime já tinham entrado com recurso e só depois da resposta é que poderão ter os julgamentos marcados. Eles já tiveram a prisão preventiva decretada, três estão presos e um está foragido.

Além de Marivone, Adolfo Gabriel de Souza (vulgo THCD2), Adilson Nascimento dos Santos (Triton) e Lucas Rafael Siqueira Nunes (Abstracto-K) permanecem detidos até serem julgados.

Como Anaílson, Aluizio Denis Pires da Silva (Hordm ou Ordem) ainda não foi preso e é considerado foragido da Justiça.

O crime ocorreu no dia 6 de agosto de 2016, na Vila Jaguara. Os seis acusados haviam pichado o muro da casa das vítimas, que tinham ido tirar satisfações com o grupo.

Câmeras

As imagens das câmeras da vizinhança registraram o momento da pichação e quando pai e filho saem da residência. Foram elas que ajudaram a polícia a identificar os criminosos.

O dentista Wellinton foi morto após levar uma pedrada. Manoel foi agredido e, depois, por causa da gravidade dos ferimentos, teve o braço direito amputado.

Quando aceitou a denúncia da Promotoria contra os acusados, a Justiça ainda decretou a prisão preventiva dos seis pichadores, mas só quatro deles estão presos.

Defesa

Marivone, que se identificou como diarista, é namorada de Adilson, que já cumpriu pena por assassinato e é um dos quatro procurados.

A mulher alegou que o namorado e os demais pichadores a defenderam de Wellinton e Manuel, que estava com um facão. Ela não soube dizer quem jogou a pedra que acertou a cabeça do dentista e o matou.

Adolfo, dono do carro que levou os pichadores até a casa das vítimas, também foi preso após se entregar à polícia. Ele negou, porém, que tenha matado Wellinton.

Segundo parentes e amigos, Wellinton era calmo e avesso a discussões, mas quando saiu na calçada para proteger o pai, virou o alvo do grupo. Ele foi agredido com pauladas e pedradas e chegou a ser arrastado por uma escadaria. Acabou não resistindo aos ferimentos e morreu.

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