Publicado às 10h50
Por Cristina Braga
No último dia 18, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab-SP), assinou contratos de concessão administrativa para as empresas vencedoras da primeira fase da PPP municipal (Parceria Público-Privada) da habitação. O Governo do Estado participa da iniciativa por meio da Secretaria Estadual da Habitação e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
A medida viabilizará a construção de 13.180 unidades habitacionais na cidade em até seis anos, com investimento previsto de R$ 2,2 bilhões pela iniciativa privada e terrenos concedidos pelo município. O valor será investido pelas construtoras, e a Prefeitura fará o pagamento com o auxílio do Estado em contraprestações, a partir do início da entrega das unidades ao longo do prazo de concessão, que é de 20 anos.
As moradias estão divididas em seis lotes e dois deles estão na zona noroeste. No lote nove, serão construídas 2.340 moradias na Lapa de Baixo e outras três mil na Cachoeirinha. Já no lote onze, serão 1.220 unidades compostas em quatro áreas, sendo duas delas no bairro do Jaguaré e as demais na Vila Leopoldina.
Ex-garagem da CMTC
Na área da antiga garagem da CMTC, dois terços do terreno foram reservados para a construção de 720 unidades do tipo “Habitação de Interesse Social” e 180 para “Habitação do Mercado Popular”. No Jaguaré, na região das avenidas Dracena e Engenheiro Billings, haverá outras 320 unidades, com 250 HIS e 70 HMP. O consórcio Uno é o responsável pelas obras.
Na outra parte, serão construídas 396 unidades habitacionais para as famílias da comunidade da Linha, no
âmbito do PIU Leopoldina-Villa Lobos. O terreno, classificado como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) pela Lei de Zoneamento, contemplará – ao todo – 1.296 unidades.
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