Publicado em 20/04/2023 às 11h
por Redação
O Trem Intercidades ainda tem um longo trajeto pela frente até virar realidade. A primeira etapa, que envolve a realização do leilão à iniciativa privada pelo Governo de São Paulo, já tem data para acontecer: 28 de novembro. Na sequência, o contrato de concessão deverá ser oficializado no início de 2024 e, a partir daí, serão ao menos sete anos de obras e um investimento de R$ 12,8 bilhões. No horizonte mais promissor, o serviço intermetropolitano, que terá paradas nos municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Valinhos, estará em pleno funcionamento até 2029. Já o trem expresso entre São Paulo e Campinas ficará pronto até 2031.
Mesmo estando longe de sair do papel, o TIC tem chamado atenção pelas suas peculiaridades. O trajeto entre a capital e a cidade Campinas será feito em 1h04, numa velocidade de até 140 km/h. Já para embarcar nessa viagem, o passageiro deverá desembolsar R$ 64, tarifa considerada adequada pelo governo paulista considerando os R$ 42 da passagem de ônibus (nesse caso, a viagem pode levar até 2 horas). O valor da tarifa poderá custar menos, a depender de análises do futuro concessionário que abocanhar o projeto. O trem expresso terá capacidade para 800 passageiros e vai operar com intervalos de até 15 minutos nos horários de pico. A expectativa é que sejam atendidos até 60 mil passageiros diariamente nas duas modalidades (expressa e intermetropolitano). Ao todo, serão 30 anos de concessão.
TIC e concessão
De acordo com o edital, fazem parte do pacote de concessões os serviços Linha 7 Inicial e Linha 7-Rubi (que conectam a Estação Barra Funda a Jundiaí, atendendo cidades como Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista), TIM (de Jundiaí a Campinas) e Expresso (de São Paulo até Campinas). A futura concessionária deverá realizar investimentos para implantação de infraestrutura, construção, intervenções de requalificação, ampliação, adequação e modernização.
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