Publicado em 23/02/2022 às 10h10
por Redação
Como adiantado pela Folha Noroeste em recente matéria em nosso portal, escolas municipais da região de Pirituba estão recebendo alimentos impróprios para o consumo, como frutas podres, verduras e legumes estragados, pacotes de arroz com larvas e até bolachas mofadas.
A qualidade dos alimentos que seriam utilizados para a merenda dos alunos foi questionada pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL) junto ao plenário da Câmara Municipal na semana passada. Denúncias semelhantes também foram encaminhadas ao vereador Celso Giannazi, que acionou o Tribunal de Contas do Município (TCM) e o Ministério Público de São Paulo para apurar o caso. Familiares de estudantes da rede municipal que entraram em contato com o vereador ainda relataram a ausência de itens para a merenda escolar.
Ao que tudo indica, a entrega dos alimentos começou a ser regularizada nesta semana. Segundo relatos de diretores – que preferiram não se identificar -, o problema vem ocorrendo desde o dia 4 de fevereiro – lembrando que a volta às aulas presenciais se deu no dia 7. Além disso, a maior parte das denúncias diz respeito às escolas da região noroeste, que pertencem à Diretoria Regional de Ensino de Pirituba. Cerca de 100 unidades estariam nessa situação.
Quando os alimentos chegam em más condições, as escolas são obrigadas a recusar a entrega. No caso de Pirituba, a aquisição e o abastecimento são feitos pela Prefeitura de São Paulo por meio da Coordenadoria de Alimentação Escolar (CODAE), ligada à Secretaria Municipal de Educação. Ou seja, caberia à administração municipal se responsabilizar pelo problema. Contudo, de acordo com a SME, a distribuição dos alimentos é feita por empresas terceirizadas, e cada gestor deve conferir os produtos no ato da entrega.
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