Publicado em 25/02/2022 às 11h
por Redação/via Agência Mural e Guia Folha
Não foi desta vez que os tradicionais blocos carnavalescos poderão desfilar pelas ruas da capital durante o carnaval. Neste ano, a festança, que balançava a cidade até a Quarta-Feira de Cinzas, não será mais ao ar livre, como era antes da pandemia, mas ainda promete animar os foliões que desejam curtir devidamente o feriado.
Com o carnaval de rua cancelado pela segunda vez consecutiva, os blocos da capital trocaram as ruas por festas privadas, até para se manterem ativos e com as contas pagas. Um exemplo disso é o bloco Jah É, da Freguesia do Ó, que deveria ter animado o Largo da Matriz com muito reggae no último domingo, 20 de fevereiro. Em vez disso, o grupo se apresentou numa casa de shows na Vila Madalena. “Tínhamos uma base para receber R$ 5 ou R$ 6 mil, divididos entre todos os nossos patrocinadores e apoiadores, que só viriam se houvesse carnaval. E a gente acaba absorvendo custos. Estamos com uma agenda de uns quatro shows nos próximos 20 dias para ver o que conseguimos recuperar”, conta Gustavo Vinicius, presidente do bloco.
Escolas de samba da região
Apesar de o desfile das escolas de samba ter sido adiado para abril, muitas delas estão com as quadras cheias neste carnaval pandêmico. A Águia de Ouro, por exemplo, segue com as noites de domingo animadas em sua quadra na Barra Funda. A programação inclui muitos ensaios até lá. E para participar, o folião precisa apresentar comprovante de vacinação e estar com a máscara no rosto. O mesmo acontece na quadra da Rosas de Ouro, escola da Freguesia do Ó, que inicia a partir de hoje, 25, uma programação especial com ensaios embalados pelo tradicional bloco Urubó, também da região.
Opções para os foliões
- Bloco da Lexa: apresentação ocorre na próxima segunda-feira, 28, na casa de shows Audio (Av. Francisco Matarazzo, 694, Água Branca).
- Bloco da Pocah: festança acontece nesta sexta-feira, 25, às 22 horas, também na Audio. Pabllo Vittar e Danny Bond marcam presença.
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