Publicado em 25/01/2022 às 9h50
por Redação/via G1
Com o avanço da variante Ômicron pela capital, nossos esforços estão naturalmente voltados ao combate à Covid-19. Mas, enquanto a batalha não é vencida, há outras doenças que seguem demandando atenção diária, como a dengue, sobretudo em períodos chuvosos como o verão. O mosquito aedes aegypti, que transmite a dengue, ainda espalha zica e chikungunya.

No ano passado, a cidade registrou um aumento de 260% no número de casos em relação a 2020. Foram, ao todo, 2.026 ocorrências em 2020, o primeiro ano da pandemia, e 7.375 no ano seguinte, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Entre os bairros da capital com mais casos de dengue, Cachoeirinha e Brasilândia, ambos na zona norte, lideram o ranking com 384 e 313, respectivamente.
Em 2021, não houve nenhuma morte por dengue na capital, mas, com as chuvas do verão, e com tantos meios de o mosquito se reproduzir, a dengue voltou a preocupar. Segundo o superintendente de controle de Endemias do Estado de São Paulo, Marcos Boulos, no auge da pandemia de Covid, as pessoas se preveniram contra a dengue. “Com as pessoas ficando mais em casa, cuidaram mais das suas casas e com isso as coleções de água que aparecem após as chuvas, aqueles ralos entupidos, aquelas canaletas entupidas também, caixas de águas destampadas, elas foram cuidadas de uma maneira melhor.”
Porém, a atenção deve ser redobrada nos próximos meses, entre fevereiro e março, pois o número de casos pode aumentar em razão do calor e das chuvas.

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