Publicado em 13/02/2023 às 9h50
por Redação
Para além do tapa-buraco, a cobrança por zeladoria é uma das demandas mais corriqueiras em nosso Espaço do Leitor, principalmente quando envolve varrição pública. Para se ter ideia, o lixo acumulado nas ruas da cidade foi um dos temas mais reclamados pelo munícipe em 2022: foram 1.221 queixas diárias feitas à Prefeitura por problemas de limpeza e manutenção de calçadas/ruas. Já em 2021, a média de reclamações foi de 1.044 – por dia. Por conta dessa elevação, a administração municipal aplicou nos últimos quatro anos mais de R$ 720 mil em multas às empresas que são responsáveis pela limpeza pública na capital. Na zona norte, por exemplo, a Limpa SP, que realiza o serviço em subprefeituras como Casa Verde/Cachoeirinha e Freguesia/Brasilândia, recebeu R$ 241.464,03 em multas. A Ecoss Ambiental, por sua vez, que atende as subs da Lapa, Perus e Pirituba/Jaraguá, foi multada pela Prefeitura em R$ 76.357,47. E você, leitor, o que acha da varrição que é realizada em seu bairro?
Monitoramento em falta
Numa cidade tão superlativa como São Paulo, apenas um sistema de monitoramento poderia dar conta da execução de todas as demandas pertinentes à zeladoria urbana. Era, inclusive, uma das cláusulas previstas no contrato firmado com as empresas de limpeza. Haveria, portanto, um sistema desse tipo para monitorar a execução das varrições, capinagens e coletas de objetos na cidade. Em maio do ano passado, o TCM (Tribunal de Contas do Município) chegou a emitir um alerta sobre a questão. Porém, infelizmente, o sistema ainda não foi implementado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo
Adicione Comentário