Publicado em 03/04, às 11h15
por Redação
A Prefeitura de São Paulo identificou um morcego com raiva na região da Lapa. Até o momento, não foram reportados casos de contaminação em animais domésticos, mas a última ocorrência foi em 2011, envolvendo um gato que teve contato com um morcego infectado. A raiva é uma doença viral aguda que afeta mamíferos, incluindo humanos, sendo fatal na maioria dos casos.
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) iniciou ações de vigilância e orientação à população, distribuindo panfletos com instruções sobre o que fazer ao encontrar um morcego. A vigilância também inclui a orientação aos tutores de animais domésticos sobre medidas preventivas, como manter a vacinação antirrábica atualizada.
Em caso de encontrar um morcego caído na via pública, a recomendação é comunicar imediatamente à Vigilância em Zoonoses pelo Portal SP156. O animal é coletado para análise laboratorial visando o diagnóstico da raiva. Em caso de contato humano com morcegos, vivos ou mortos, é aconselhável buscar atendimento médico para avaliação e tratamento.
A transmissão da raiva ocorre principalmente pela saliva do animal infectado, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura. A doença apresenta três ciclos de transmissão: urbano (cães e gatos), rural (animais de produção) e silvestre (morcegos, raposas, etc.). Os sintomas incluem dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, alterações nos hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras.
É enfatizada a importância da vacinação anual de animais domésticos contra a raiva como medida preventiva. O último caso de raiva em cães na cidade de São Paulo foi em 1983, enquanto o último registro em um gato ocorreu em 2011, contaminado pela variante de raiva encontrada em morcegos.
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