Publicado às 10h10
Por Cristina Braga
No carnaval do ano passado, o histórico Largo da Matriz, na Freguesia do Ó, sofreu muito com o vandalismo. Até mesmo um banheiro químico montado pela Prefeitura voou e rolou literalmente da Avenida Paula Ferreira até a Edgard Facó. Ali, concentraram perto de 8 mil pessoas. “Todos os eventos oficiais são feitos no Largo da Matriz, que depois fica todo sujo, com muito lixo e garrafas espalhadas”, diz Luís Henrique Ferreira, um dos 14 membros da Associação dos Amigos do Largo da Matriz da Freguesia do Ó – Aalmaó.
Luís conta que a Aalmaó tem por objetivo preservar o patrimônio histórico público e particular do entorno e foi criada pela iniciativa do policial militar Macedo Marcelo Franciscon, que convocou moradores em abril do ano passado, sugerindo uma associação para prezar o local por conta dos pancadões que causam incomodidade na região e ocorrem no Largo da Matriz e nos arredores da Avenida Itaberaba e Nossa Sra. do Ó. “Com tanta gente nos bares e na praça da Matriz, ônibus deixam de circular e moradores ficam ‘prisioneiros’ em suas casas e apartamentos, ainda tendo suas portas, muros, garagens usados como banheiros públicos. Um caos. Só contamos com a PM e quando chega para dispersar, começa a algazarra”, aponta.
O lançamento oficial da Aalmaó aconteceu em abril de 2017, conta com o suporte do 18º BPM e pede apoio, via rede social https://www.facebook.com/AALMAO2, para que os moradores avisem sobre os carros que estão com som alto. Há também um grupo fechado de WhatsApp criado pelos associados ligado ao GOLP (Grupo de Gestão de Ordem Pública Local). “Conseguimos coibir o pancadão por dois meses no ano passado, mas queremos enfatizar que não somos contra o Carnaval e, sim, contra os pancadões.”
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