Publicado às 8h30
Por Cristina Braga
A tragédia na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, reacendeu o debate sobre a segurança nas unidades escolares. Na Freguesia do Ó, dois casos preocuparam pais, alunos e professores entre os dias 20 e 21 de março. Na Escola Estadual Walfredo Arantes Caldas, localizada na Avenida Cantídio Sampaio, chegou a ser realizada uma reunião de pais por conta de mensagens no WhatsApp que anunciavam uma chacina. A direção da escola também registrou um Boletim de Ocorrência.
Ameaças de alunos e colegas também ocorreram na E.E Prof. Antônio Emílio de Souza Penna, na Vila Albertina, na mesma região. Uma briga de alunos teria gerado revolta em um deles, que prometeu se vingar matando os colegas com uma faca. Felizmente, a tragédia não ocorreu, e o aluno agressor foi conduzido às autoridades.
A Diretoria Regional de Ensino Norte 1 (DRE) informou que a direção dos colégios registrou Boletim de Ocorrência. “Os responsáveis pelo aluno da Escola Antônio Emílio de Souza Penna foram chamados à unidade. O Conselho Tutelar também foi acionado.”
Em nota, a DRE disse ainda que irá convocar uma reunião do Conselho de Escola para analisar a situação e definir as providências que serão adotadas. “Cabe ressaltar que a rede estadual possui parceria com a Ronda Escolar da Polícia Militar para policiamento no entorno das unidades durante o período das 6h às 22h. Cada viatura atende em um raio que atinge de uma a oito escolas”, destaca.
Segundo a Secretaria Estadual da Educação, diretores das cinco mil escolas estaduais de São Paulo estão se reunindo com os batalhões da Polícia Militar para abordar estratégias de segurança nas unidades escolares. Os encontros ocorrem por todo o Estado.
A ideia é criar um espaço para que os diretores possam tirar dúvidas, compartilhar anseios e estreitar a relação
com a Polícia Militar.
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