Publicado em 10/01/2023 às 9h50
por Redação
Ainda falta tempo para a conclusão da Linha 6-Laranja. A previsão mais otimista é que o novo ramal de metrô entre em operação em meados de 2025 com todas as suas 15 estações em pleno funcionamento, somando 15,3 quilômetros de novos trilhos à malha metroviária paulista. Embora tenha enfrentado momentos difíceis em 2022, como o acidente que deixou seus dois tatuzões submersos no esgoto, a Linha 6 exibe avanços significativos em boa parte de seus canteiros de obras. O rompimento da tubulação de esgoto da Sabesp paralisou as escavações enquanto os maquinários passavam por manutenção, mas os trabalhos manuais continuaram em todas as frentes. É justamente no subterrâneo que a linha esconde seus melhores resultados.

Avanços no subsolo
A Estação Santa Marina, por exemplo, tem 43% das obras concluídas e seus túneis em estágio avançado, já escavados. Um cenário semelhante é encontrado na Água Branca, onde 42,42% das obras já foram executadas. Apesar da estação ainda não ter recebido a visita do tatuzão, o que deve acontecer em breve, já é possível ter ideia de como ela será no futuro. Tanto ela como as estações Santa Marina, SESC-Pompeia e Perdizes terão grandes mezaninos, considerando as imagens divulgadas pela Linha Uni. Do outro lado do Rio, as estações Freguesia do Ó, Brasilândia e Itaberaba também já apresentam importantes avanços na construção, com cerca de 30% das obras concluídas.
Daqui a três anos, quando a Linha 6-Laranja estiver funcionando a todo a vapor, mais de 600 mil pessoas vão utilizá-la diariamente. Ainda é impossível cravar qual será o impacto real da obra na zona noroeste, mas a expectativa é grande em relação às novas possibilidades de trajeto que serão criadas a partir dela. Infelizmente, ainda falta uma estação em Pirituba (a reivindicação segue em pauta).


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