Publicado em 24/10, às 9h
Por Priscila Perez
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, teve seu último caso no Brasil registrado em 1989, na cidade de Souza/PB. De lá para cá, a cobertura vacinal no país só vem aumentando. Porém, como o vírus ainda circula em outros países, como Afeganistão, Nigéria e Paquistão, é fundamental manter a vacinação em dia para garantir sua erradicação em solo brasileiro.
No Dia Mundial de Combate à Pólio, celebrado nesta quinta-feira, 24 de outubro, a Folha Noroeste reforça o apelo sobre a doença, altamente infecciosa e que atinge – principalmente – crianças menores de cinco anos. Contra ela, a vacina é a solução mais eficaz. Não há tratamento ou cura. “Sem vacinação, há o risco real da doença, pois o vírus não deixou de existir”, ressalta Leonardo Weissmann, assessor da presidência da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Calendário
No Brasil, o esquema vacinal contra a poliomielite prevê três doses da vacina aos dois, quatro e seis meses de idade, além de duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (gotinha) aos 15 meses e quatro anos.
Cobertura contra a pólio
A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é atingir uma cobertura vacinal de 95% em todos os países. Entretanto, no Brasil, a taxa tem ficado abaixo de 90% nos últimos anos, segundo dados do Ministério da Saúde. “Temos que ficar em alerta, pois a poliomielite não foi erradicada. A vacina é altamente segura, eficiente e temos que manter altos índices para evitar que ocorram novos casos de paralisia infantil. Se não intensificarmos a vacinação podemos ter novos casos”, conclui Lessandra Michelin, coordenadora do Comitê de Imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia.
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